segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Entrevista com o DR. Sebastião Oliveira Rebouças

Exibida em 17/04/2013 20h27 – no canal de TV de Roraima-RR

Pesquisa em RR mostra que Sucuuba previne o câncer, um aliado no combate ao câncer.

Biólogo estudou durante quatro anos para comprovar eficácia da planta.
Dados mostram que o câncer mais comum em Roraima é o de pele.
A Sucuuba, planta típica do lavrado roraimense, possui propriedades que previnem o câncer. Esta afirmação foi feita pelo biólogo, doutor em genética e toxologia, Sebastião Oliveira Rebouças, que estudou durante quatro anos os benefícios desta planta e comprovou sua eficácia no combate a uma das doenças que mais mata no mundo.  
O biólogo explica que durante a pesquisa pôde ser comprovada que a Sucuuba possue características similares as de um medicamento anticancerígeno. "Fiz o teste ginotóxico, que causa um dano ao DNA; citotóxico, que previne o câncer e o mutagênico, que quando você toma um medicamento pode causar danos ao DNA das gerações futuras".
Rebouças acrescenta ainda que nos testes feitos com a Sucuuba ela não apresentou efeito contrário, ou seja, ela apresentou um efeito moderado somente nas maiores doses. "Isso mostra que nas menores doses tem o mesmo efeito e ainda além disso apresentao efeito antimutagênico, que corrige o DNA em até 78%", afirma.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), em 2011 foram registrados 274 casos de câncer em Roraima, enquanto até outubro do ano passado 234 casos da doença foram registrados. O mais comum é o câncer de pele que acomete 140 pessoas, seguido o de próstata 40 e o terceiro no ranking é o de colo de útero com 25.

Planta nativa da Região

Sucuuba árvore nativa da região Amazônica, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) em cada hectare da área de lavrado em Roraima são encontradas de três a cinco plantas. Mas o pesquisador alerta que a retirada da casca da árvore pode comprometer a planta e reduzir o número de espécies, o que pode provocar a extinção.

"Fizemos o teste tanto com a casca, quanto com o latex  retirados  da  Sucuuba, os dois possuem a mesma propriedade. Mas quando se retira a casca a tendência é que a árvore entre em extinção, enquanto que se tirar somente o latex, de maneira adequada, permanece com a árvore e ela pode proliferar outras plantas", diz.
Reportagem completa abaixo:

http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2013/04/pesquisa-em-rr-mostra-que-sucuuba-previne-o-cancer.html


sexta-feira, 26 de julho de 2013

http://centrodepesquisadocancer.blogspot.com.br/

Amigo(a) boa noite!
Veja também o nosso Blogue de apoio ao centro de pesquisas acima  listado.

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terça-feira, 23 de julho de 2013

REUNIÃO ANUAL SBQ-SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA

A Sociedade Brasileira de Química ( SBQ) - No site:http://WWW.sbq.org.br

Em sua 30a Reunião Anual, exibiu a seguinte matéria cujo tema é importantíssimo para todas (os)Brasileiras(os).Esse documento é público.

“Atividades antimicrobiológicas dos extratos e frações obtidos da casca da Himathantus Sucuuba.”
Drielly C. da Silva1(IC), Alcides L. Santos1(IC), Dymile G. Moreira1(IC), Ilmar B. Graebner*1(PQ), Délcio D. Marques1(PQ), Anelise M. Regiani1(PQ), Luis C. Morais1(PQ), Rogério A. Sartori1(PQ),Edson L.Marcon1(PQ), Sheyla M. de A. Ribeiro2(PQ).

- Departamento de Ciências da Natureza - UFAC-Departamento da Saúde – UFAC -

Palavras Chave: Sucuuba, sucuba, antimicriobiana.
Introdução
Os produtos fitoterápicos têm sido amplamente utilizados pela população, devido seu baixo custo e boa acessibilidade, no entanto estes devem ser estudados a fim de se obter um diagnóstico mais seguro.
A espécie Himathantus Sucuuba é da família Apocinaceae, ocupa praticamente todas as
formações florestais do norte do Brasil. É conhecida popularmente como sucuba, janaguba, bellaco caspi,sucuuba.Sua casca exsuda látex medicinal e venenoso, anti-helmíntico. A casca também é utilizada contra diversos males estomacais, hemorróidas e anemia. Esse uso, se inadequado, pode causar efeitos colaterais.O objetivo deste trabalho é ampliar o conhecimento fitoquímico da casca dessa espécie, realizando testes de atividade antimicrobiana com os extratos,frações e metabólitos obtidos através da extração com diferentes solventes orgânicos.
Resultados e Discussão
Para esse trabalho foram coletados 5438 gramas de casca da H. Sucuuba, o qual passou pelos processos de secagem em estufa a 50ºC, trituração, e infusão em etanol 98ºGL. O extrato etanólico bruto seco (123 gramas) foi fracionado com solventes orgânicos obedecendo a seguinte ordem: hexano, clorofórmio, éter etílico, acetato de etila. A fração clorofórmica (2,4 gramas), foi submetida à técnica de eluição por cromatografia em coluna,
utilizando-se sílica kieselgel 0,2-0,5mm, as amostras extraídas foram identificadas em cromatografia em cromatofolhas AL TLC Silicagel 60 F254 merck. Dentro das alíquotas eluídas foi observado, através de comparação com amostra anteriormente identificada,
a presença de plumericina A, uma substância anteriormente isolada1 com elevada atividade
antimicrobiana e centros estereogênicos não totalmente esclarecidos.
Foram realizados testes antimicrobiológicos pelo método de difusão em meio sólido2 com as frações do extrato etanólico bruto, e com amostras obtidas da fração clorofórmica através da cromatografia em coluna e cromatografia em camada fina. Nos testes antimicrobianos observou-se um halo de 9 mm na amostra da fração hexânica frente a Candida albicans. Um halo de 9 mm na fração clorofórmica frente a C. albicans e Klebsiella pneumoniae, e um halo de 8 mm na fração etérea frente a C. albicans. A eficiência foi comparada com o antibiótico cefalotina que apresentou um halo entre 17-41 mm.
Observou-se também a atividade antimicrobiana nas amostras extraídas da fração clorofórmica frente a Bacillus subitilis e a Staphilococcus aureus, nesse teste foi utilizado o antibiótico oxacilina que apresentou um halo entre 18-21 mm, em ambas as amostras foram identificadas a presença da plumericina A.
Conclusões
Os resultados obtidos nos testes antimicrobiológicos realizados com os extratos e as rações obtidos da Himathantus Sucuuba, assim como a identificação da presença de metabólitos com atividade antimicrobiana sugerem a continuação dotrabalho a fim de isolá-los e purificá-los para a realização da elucidação estrutural.
Agradecimentos
PIBIC/UFAC
____________________
1Graebner, I.B. Tese de doutorado, UFSM, 2003
2Grove, D. C., and A. W. Randall. Assay methods of antibiotics.

Medical Encyclopedia Inc., New York, 1955.

EXTRATIVISMO NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

Essa reportagem do evento realizado no Nordeste: “1º Encontro Sobre a Planta Medicinal Janaúba” em 2012, em Crato e Barbalha-CE,  faz um relato  das condições primárias do extrativismo naquela Região e das famílias que sobrevivem da retirada do leite vegetal – Publicação de um jornal do Nordeste-14/11/2012 –Nosso fornecedor soube dessas práticas desde 1978 e levou para Curitiba-PR.

“Para garantir a sustentabilidade no processo de extração do leite de janaguba, planta nativa do cerrado brasileiro, melhorar as práticas de coleta e manejo higiênico que não lesionem as árvores e sua reprodução, além de gerar ocupação e renda para as comunidades extratoras do vegetal, o Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICM-Bio), em parceria com Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal Rural do Semi- Árido (Urfesa), está realizando até hoje o 1º Encontro Sobre a Janaguba.
O evento, que reúne cerca de 80 pessoas entre pesquisadores, comerciantes, extratores e usuários do leite, está acontecendo no Crato. Ao final, espera-se que seja firmado um acordo ambiental, social e econômico em torno das atividades que envolvem a planta. A ideia é expandir o termo para as outras espécies nativas do Cariri que podem despertar interesse econômico.
Na Floresta Nacional do Araripe (Flona), estima-se que existam 30 pés de janagubas por hectares. A espécie tem potencialidades medicinais e é indicada, principalmente, para os tratamentos contra as doenças do sistema digestivo e câncer. Mas também já há relatos do uso no combate à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids). Da planta é extraído apenas o látex. Atualmente, apenas em Crato e Barbalha, cerca de 50 extratores sobrevivem da venda deste produto e aproximadamente 100 famílias envolvidas na cadeia produtiva. De acordo com o chefe da Instituição, William Brito, o encontro promoverá a qualidade da coleta, as formas corretas de manipulação do leite da planta e a conservação da espécie. "Estamos produzindo mudas para garantir a reprodução da Janaguba, já que se ela for explorada inadequadamente, poderá entrar em processo de extinção", revela.
Para garantir a reprodução da espécie, a Flona estabeleceu um período de defeso entre os meses de dezembro e janeiro, onde não deve ocorrer a exploração. No momento, está sendo concluída uma pesquisa sobre o impacto ecológico da coleta do leite de janaguba. Em sua tese de doutorado, a pesquisadora, Cristina Baldauf, aponta que a forma tradicional de exploração da planta é sustentável e que ainda não há riscos de extinção da espécie. "Aqui a gente tem um exemplo de uso sustentável combinado com a geração de renda para as comunidades locais", afirma. Desde a década de 70, quando o médico José Ulisses Peixoto iniciou o tratamento de pacientes com câncer por meio da ingestão do leite da janaguba, a planta vem sendo bastante observada. Porém, os estudiosos indicam que é necessário tomar algumas precauções quanto aos procedimentos extrativistas. A recomendação principal é sobre os métodos de retirada superficial da casca das árvores, respeito ao período de reprodução, remoção de grandes áreas na circunferência do caule, utilização de ferramentas que não agridam profundamente a planta e cumprimento do tempo de espera de três anos entre uma colheita e outra.
Desde 2008, os estudos farmacológicos vem comprovando as propriedades medicinais da janaguba. Há vários relatos de cura dos males. O leite da planta já está sendo vendido em todo o País e até no exterior. No Cariri, o produto pode ser encontrado em praças e mercados públicos ou sob encomenda. O potencial de venda é tão grande que até pequenas empresas foram abertas para dar conta da demanda. Para estabelecer normas de sustentabilidade e de boas práticas de manipulação, o ICM-Bio cadastrou alguns dos extratores.”

Os relatos acima são encontrados na internet em diversos blogues, jornais  e sites, da Região Nordeste, não foi possível identificar autoria do texto.